Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro disse Dom Pedro II

sexta-feira, 2 de abril de 2010

COPA DE 2014 - Andrés Sanchez, Presidente do Corinthians, fica atento à oportunidade após veto de RT ao Morumbi


O presidente Andrés Sanchez geralmente fica emburrado quando lhe perguntam sobre um projeto de estádio para o Corinthians. Dá uma tragada em seu cigarro e avisa que não quer frustrar os torcedores. Foi assim na quinta-feira, após a vitória por 2 a 1 sobre o Cerro Porteño, no Pacaembu. Com uma diferença.
Sanchez soprou a fumaça no ar com um sorriso estampado no rosto quando o assunto era o veto da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) à utilização do Morumbi como abertura da Copa do Mundo de 2014. O mandatário corintiano sugeriu que a construção de um novo estádio em São Paulo possa ser a solução para o impasse.
"Faltam quatro anos para a Copa do Mundo. Hoje, você consegue levantar um estádio em dois anos. Essa construção pode ser estadual, federal ou até de algum clube, como o Corinthians", disse, arregalando os olhos.
Além de vislumbrar o veto do Morumbi como uma oportunidade para erguer o sonhado estádio corintiano, Sanchez reforçou as críticas da Fifa e da CBF à casa do São Paulo. "Realmente, o único estádio do Estado que comporta 65.000 pessoas é o Morumbi. Só que ele precisa de uma reforma muito grande. Teriam que mexer em tudo lá em volta, e os moradores não vão deixar", argumentou.
Por enquanto, porém, o presidente garante que nenhum plano para construção de estádio está sobre a sua mesa, no Parque São Jorge. O Corinthians desistiu recentemente da concessão onerosa do Pacaembu, em virtude do alto preço cobrado pela Prefeitura de São Paulo, e estuda algumas "sondagens" para viabilização do negócio. O diretor de marketing Luis Paulo Rosenberg disse recentemente que espera uma definição até o dia 1º de setembro, quando o clube completará 100 anos.
"Em projeto e maquete, o Corinthians é expert", ironizou Andrés Sanchez, antes de recuperar a sua feição irritada. "Sou a favor dos clubes de São Paulo, antes de tudo. E prefiro deixar o Corinthians como o presidente que tentou fazer o estádio e não conseguiu do que como aquele que apresentou um projeto e não concretizou", encerrou o assunto.

 


 

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