Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro disse Dom Pedro II

terça-feira, 11 de maio de 2010

PERSONAGENS POLÍTICOS / RIO DE JANEIRO - ROSINHA GAROTINHO

   

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Rosângela Matheus
Rosângela Garotinho Barros Assed Matheus de Oliveira (Itaperuna, 6 de abril de 1963) é uma política brasileira.

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Histórico

Foi a primeira mulher a ser eleita governadora do estado do Rio de Janeiro. Eleita em 2002, sucessora de Benedita da Silva, que estava exercendo o cargo devido à renúncia do então governador Anthony Garotinho, marido de Rosinha, que se afastou do cargo para concorrer à Presidência da República. Durante a campanha usou o nome Rosinha Garotinho, para ter sua imagem associada à do marido, que na época possuía mais de 80% de aprovação popular.
Filha do ferroviário Gandur Assed e da professora primária Wilmar Barros Assed, nasceu em Itaperuna, tradicional reduto de descendentes de árabes. Moradora de Campos Rosinha sempre foi apaixonada por peças teatrais, atuou no teatro amador desde os quatro anos e foi até os 26. Aos dezesseis anos, durante o ensaio de uma peça, ela conheceu Garotinho, com quem se casou em 1981.
Formou-se professora pelo Colégio Batista Fluminense e trabalhou como radialista em Campos, nas rádios Difusora, Continental, Cultura e Litoral.
Durante o governo de seu marido foi secretária de Ação Social e Cidadania.
Ela e Garotinho tiveram quatro filhos: Clarissa, Wladimir, Anthony e Clara. O casal ainda adotou outros cinco filhos: Aparecida, Altamir, Amanda, Wanderson e David.
Rosinha assume publicamente a sua religião (presbiteriana), e tem nos evangélicos uma parte importante de sua base eleitoral.

Governadora do Estado do Rio de Janeiro

Como governadora, Rosinha homologou lei que instituía o ensino religioso nas escolas publicas, lei essa de iniciativa da Igreja Católica, através do deputado estadual Carlos Dias e bispos católicos importantes como Dom Filippo Santoro da arquidiocese de Petrópolis. Porém, como o Estado Brasileiro é Laico segundo a Constituição Brasileira, tal lei era inconstitucional.
Durante seu governo a estação Cantagalo da Linha 1 do Metrô do Rio de Janeiro foi inaugurada. Recuperou a arquibancada do estádio do Maracanã.[1]
Recuperou a pecuária leiteira do estado, intervindo na Parmalat para salvar empregos. Na área Social foi criado o programa Paif (Programa de Atendimento Integral à Família).
No interior do estado, ajudou a criar um Polo da Cederj e um Polo Têxtil no município de Rio das Flores. Trouxe o porto do açu para São João da Barra. Realizou melhoras no saneamento e nas estradas no interior.
Cometeu também erros expressivos. Durante seu governo Anthony Garotinho foi nomeado secretário de segurança para tentar acabar com o crime organizado, com resultados nulos. A construção do Conjunto Habitacional Nova Sepetiba foi um fracasso: o conjunto não possuía infra-estrutura habitacional mínima (asfalto, luz, água e transporte).

Polêmicas

        Durante a seu governo estabeleceu-se um debate público sobre relação polêmica entre religião e Estado, especialmente no que se refere a orientações educativas. Alguns órgãos de comunicação acusaram-na de promover o ensino do criacionismo, até porque a governadora já apresentou publicamente a sua descrença na teoria da evolução de Charles Darwin.[2]
Um de seus primeiros atos foi renovar os contratos de prestação de serviços entre a FIA e instituições que atendem menores portadores de necessidades especiais, creches e abrigos para menores abandonados, que haviam sido cancelados, na calada da noite, pela então governadora, Benedita da Silva. Mas se recusou a pagar a dívida deixada por ela, alegando não ser de seu governo, contrariando preceitos de sua religião. Mais uma vez, essas instituições recebem calote dos três meses trabalhados. Durante todo seu governo, manteve atrasados esses pagamentos em 3/4 meses, levando várias instituições à falência.[carece de fontes?]
Em 2005, Rosinha foi condenada pela Justiça Eleitoral à inelegibilidade por um prazo de três anos, a contar de 2004, por considerá-la culpada das acusações de abuso de poder econômico e político, uso da máquina pública, clientelismo e distribuição de dinheiro sem origem comprovada durante as últimas eleições. Foi absolvida pelo plenário do TRE dessas mesmas acusações. O candidato que os Garotinho defendiam em Campos, Geraldo Pudim, também foi absolvido.[carece de fontes?]
Juntamente com seu marido Anthony e o candidato à prefeitura de Campos, Geraldo Pudim, a governadora foi condenada judicialmente por distribuir, "com recursos públicos e fins eleitoreiros", segundo a sentença judicial, cestas básicas, casas a um real, dinheiro para compra de votos e kits escolares na campanha eleitoral em Campos, sendo enquadrada no artigo 41-A da Lei eleitoral. A pena de inelegibilidade foi no entanto revertida em segunda instância, embora as acusações tenham sido mantidas.[carece de fontes?]
No ano de 2006 tanto Rosinha quanto Anthony Garotinho foram novamente acusados de cometer crimes, beneficiando e sendo beneficiados por dinheiro irregular em campanhas eleitorais, ambos acusam a imprensa de não terem o mesmo espaço na mídia para as suas defesas assim como foi dada para as denúncias, culminando na greve de fome de Garotinho.[carece de fontes?]
Foi apresentadora do programa de variedades Simplesmente Rosinha na TV Bandeirantes Rio.[carece de fontes?] Em 2008 voltou ao seu berço eleitoralCampos dos Goytacazes,derrotando o seu maior rival político Arnaldo Vianna com mais de 54% dos votos válidos no 2º turno.

Referências

  1. Governo do estado do Rio de Janeiro. Governo da Rosinha. Site de imprensa do governo do Rio de Janeiro. Página visitada em 19 de janeiro de 2009.
  2. Elisa Martins e Valéria França. Rosinha contra Darwin. Época. Página visitada em 19 de janeiro de 2009.

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